A pele de tilápia, uma inovação desenvolvida no Brasil, está mostrando resultados promissores no tratamento de queimaduras. Estudos recentes revelam que a aplicação dessa pele pode acelerar a cicatrização, até mesmo em áreas desafiadoras como genitais e região inguinal. Um caso recente demonstrou recuperação completa em apenas 16 dias, sem efeitos colaterais, superando as expectativas que limitavam seu uso a áreas menos delicadas.
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Desenvolvido no Ceará, o método oferece uma alternativa eficaz e menos dolorosa em comparação com curativos tradicionais. Edmar Maciel, presidente do Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ), destaca que a pele de tilápia reduz a necessidade de trocas diárias de curativo, proporcionando uma cicatrização mais rápida e confortável. Com colágeno tipo 1 e excelente aderência, esse tratamento minimiza a perda de fluidos e evita contaminações.
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Desde 2016, o Instituto Doutor José Frota (IJF) em Fortaleza tem utilizado a pele de tilápia com sucesso em pacientes com queimaduras. Além de ser uma opção mais segura e eficiente, a pesquisa está expandindo para avaliar outras possíveis aplicações médicas. A pele de tilápia pode em breve transformar tratamentos em áreas como ginecologia e endoscopia, mostrando um futuro promissor para essa tecnologia inovadora.