O aumento do número de lançamentos de foguetes e satélites podem se tornar responsáveis pela próxima grande emergência ambiental. Isso porque, estudos feitos apontaram os efeitos negativos destes equipamentos ao meio ambiente.
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Nos últimos 15 anos, o número de foguetes lançados por ano quase triplicou, enquanto o número de satélites orbitando o planeta duplicou. Essa proporção resulta, também, no aumento preocupante na quantidade de detritos espaciais. A quantidade de lixo espacial queimando na atmosfera anualmente deve atingir mais de 3.300 toneladas.
A maioria dos foguetes em uso hoje funciona com combustíveis fósseis e libera fuligem, que absorve calor e pode aumentar as temperaturas nos níveis superiores da atmosfera da Terra. A incineração atmosférica de satélites produzem óxidos de alumínio, que podem, também, alterar o equilíbrio térmico do planeta.
Os tipos de emissões também possuem o potencial de destruir o ozônio, o gás protetor que impede que a radiação ultravioleta (UV) atinja a superfície da Terra. Ademais, podem ser produzidas anomalias significativas de temperatura na estratosfera.
Quanto maior a altitude das partículas de poluição do ar, mais tempo elas permanecerão na atmosfera e mais tempo terão para causar danos grandiosos. E, de acordo com os pesquisadores, o tamanho destas consequências ainda é algo desconhecido.