O vice-presidente do Brasil Geraldo Alckmin (PSB), apresentou as novas metas climáticas brasileiras para a redução do efeito estufa nos próximos 10 anos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 29), em Baku, Azerbaijão.
De acordo com os cálculos feitos, o projeto prevê a redução de 59% a 67% em 2035, em comparação com as taxas registradas em 2005. Tais números foram constatados baseado na meta equivale a uma redução de 850 milhões a 1,05 bilhão de toneladas de gás carbônico até o prazo futuro.
O documento foi anunciado no último dia 8 de novembro, às vésperas do evento. Os países possuíam uma data limite até fevereiro de 2025 para apresentação de um projeto que será discutido na próxima conferência, que ocorrerá ano em Belém, no Pará.
Todavia, um relatório publicado pelo Grupo de Consultoria sobre a Crise Climática (CCAG) afirma que as NDCs apresentadas atualmente se distanciam do cumprimento do Acordo de Paris. Mercedes Bustamante, membro do CCAG e professora da Universidade de Brasília (UnB) para a Agência Bori, destacou: “Estamos à beira de mudanças irreversíveis, mas também diante de uma oportunidade sem precedentes para redefinir nossa abordagem à ação climática”.
++ “Peixe do Juízo Final” é encontrado em praia da Califórnia e sua aparição intriga cientistas
“Acelerar a resposta global à crise climática é uma escolha política que devemos fazer agora. Temos as soluções ao nosso alcance, mas o progresso é constantemente obstruído pela indústria de combustíveis fósseis. As próximas NDCs vão definir o rumo para os próximos cinco anos; os últimos cinco ficaram muito aquém do necessário”, afirmou David King, presidente do CCAG, à Bori.