Entenda o que o cérebro absorve quando estamos em luto

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O luto é, certamente, uma das piores experiências emocionais que os seres humanos podem enfrentar. O fato de perder alguém ou algo importante, faz com que nosso cérebro fique de luto e passe por uma série de alterações complexas.

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Uma das primeiras áreas afetadas durante o luto é o sistema de recompensa do cérebro, que inclui estruturas como o núcleo accumbens e o circuito de dopamina. A dopamina é um neurotransmissor que desempenha um papel significativo na regulação do prazer e da recompensa.

Durante o luto, há uma queda significativa na liberação de dopamina. Isso ocorre porque o objeto ou pessoa perdida estava associado a experiências prazerosas que não estão mais disponíveis. Como resultado, o indivíduo em luto pode sentir-se apático, desinteressado em atividades que lhe traziam alegria em outro momento.

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O luto também provoca alterações na conectividade entre diferentes áreas do cérebro. Estudos de neuroimagem apontam que, durante o luto, há diminuição na conectividade entre o córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio lógico e planejamento, e as áreas emocionais, como a amígdala, o que pode levar a uma menor capacidade de regular emoções, resultando em reações emocionais intensas e até irracionais.

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