Estudos científicos foram capazes de buscar analisar como o uso de psicodélicos causaram efeitos no cérebro humano. O uso de LSD, psilocibina e DMT, foram o foco destas pesquisas que investigam seus efeitos terapêuticos para condições como depressão, ansiedade e até transtornos de estresse pós-traumático (TEPT).
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Os psicodélicos, conhecidos por alterarem a percepção, o pensamento e o humor, provocam mudanças que atuam diretamente em áreas e receptores específicos do cérebro.
Diversos estudos vêm mostrando que esses compostos podem ajudar na reestruturação da mente, e os psicodélicos interagem com os receptores de serotonina, um neurotransmissor que regula diversas funções cerebrais, como humor, apetite, sono e memória.
Ao se ligarem aos receptores 5-HT2A, os psicodélicos provocam uma hiperconectividade entre regiões do cérebro que não costumam se comunicar de maneira tão intensa. Estudos recentes indicam que substâncias como o LSD e a psilocibina podem estimular o crescimento de dendritos (ramificações dos neurônios) e sinapses (pontos de comunicação entre neurônios).
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Pesquisas apontam que os psicodélicos podem “reinicializar” o cérebro, ao interromper padrões de pensamento negativos e repetitivos que estão associados a essas condições. Embora ainda haja muitas camadas a serem descobertas no campo científico, os psicodélicos podem abrir novas possibilidades para o entendimento da mente humana e das complexidades da consciência.