Na década de 1930, algo curioso acontecia nas prateleiras de farmácias e cozinhas dos Estados Unidos: o ketchup era promovido como um remédio. Ao invés de ser visto apenas como um condimento, o molho de tomate era recomendado por médicos como uma solução para diversos problemas de saúde, incluindo problemas digestivos. Isso se deu, em parte, devido à popularidade de uma dieta rica em tomates, considerada benéfica para o sistema digestivo.
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Um dos principais defensores dessa prática foi o Dr. John Cook Bennett, que, em 1834, alegava que o ketchup tinha propriedades curativas, como a capacidade de tratar doenças como a dispepsia, um distúrbio digestivo. Ele chegou a vender uma versão medicinal do ketchup em frascos, o que foi considerado uma inovação na época. Contudo, a ideia de ketchup como remédio se popularizou na década de 1930, quando esse conceito era aceito mais facilmente pela sociedade.
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Embora a ideia de usar ketchup como medicamento tenha caído em desuso, ela reflete uma época em que alimentos comuns eram frequentemente considerados como curas naturais. Hoje, sabemos que o ketchup, embora saboroso, não tem o poder medicinal que se acreditava na década de 1930, sendo mais conhecido por seu papel na gastronomia do que na medicina.