Pesquisadores utilizaram a ferramenta CRISPR, conhecida por sua precisão na edição de genes, para desativar dois genes responsáveis por produzir carboidratos da família rafinose. Essa inovação representa um avanço significativo na biotecnologia, especialmente em relação à melhoria da digestibilidade de alimentos.
Os avanços se basearam em conhecimentos adquiridos há cerca de dez anos, durante o sequenciamento do genoma do feijão. A análise detalhada do padrão de expressão gênica permitiu identificar e desativar os genes responsáveis pela produção de rafinose e estaquiose, oligossacarídeos notoriamente difíceis de digerir.
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Rosana Vianello, uma das integrantes da equipe, destacou a importância da técnica CRISPR no campo da edição genética. Ela descreveu a ferramenta como uma verdadeira revolução, capaz de abrir novas possibilidades para o desenvolvimento de plantas geneticamente melhoradas. A equipe responsável pela pesquisa incluiu Josias Correa, Rosana Vianello e o bolsista Dener Lucas dos Santos, que colaboraram para atingir esse marco científico.
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O próximo desafio, segundo a pesquisadora, será criar novas gerações de feijões com os genes desativados, ampliando a aplicabilidade dessas descobertas.