Pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveram um dispositivo inovador que pode transformar o monitoramento cerebral: uma espécie de “tatuagem eletrônica” feita com tinta condutiva. Diferente dos eletrodos tradicionais, essa solução utiliza uma fina camada de polímeros que é aplicada diretamente no couro cabeludo, dispensando métodos invasivos ou desconfortáveis.
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A aplicação ocorre de maneira simples e indolor. Por meio de uma impressora de alta precisão, os pontos designados para o monitoramento cerebral são pulverizados com a tinta condutiva, que seca rapidamente e começa a capturar as ondas cerebrais. Os testes iniciais, realizados em cinco voluntários, demonstraram que o desempenho das “e-tattoos” foi equivalente ao dos eletrodos convencionais, com uma vantagem crucial: enquanto os sensores tradicionais perdem eficiência após algumas horas, as tatuagens mantiveram estabilidade por até 24 horas.
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Segundo os cientistas, essa nova abordagem pode revolucionar dispositivos de interface cérebro-computador não invasivos, abrindo caminhos para avanços em áreas como saúde, neurociência e tecnologia wearable. Estudos futuros irão determinar os próximos passos dessa tecnologia promissora.
