Thomas Kingston, marido de Lady Gabriella Windsor, foi encontrado morto em fevereiro deste ano, na residência de seus pais, localizada em Cotswolds, Inglaterra. Aos 45 anos, Kingston era genro do príncipe Michael de Kent, primo da rainha Elizabeth II, e sua morte deu início a uma investigação detalhada sobre os possíveis fatores que culminaram na tragédia.
De acordo com o inquérito conduzido pela legista sênior de Gloucestershire, Katy Skerrett, Kingston teria tirado a própria vida como consequência de uma reação adversa a medicamentos prescritos para tratar insônia e estresse. A prescrição incluía antidepressivos e remédios para dormir, administrados por um médico do consultório localizado nos terrenos do Palácio de Buckingham.
Lady Gabriella, de 43 anos, declarou que o marido parecia estar lidando com os desafios do dia a dia de maneira usual até pouco antes de sua morte. Ela acredita que os medicamentos possam ter causado alterações bruscas no comportamento de Kingston, levando-o a um ato impulsivo. “O fato de ele tirar a própria vida na casa dos pais sugere que não havia intenção planejada, mas sim um impulso momentâneo”, afirmou.
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Inicialmente, Kingston foi tratado com sertralina, mas reclamou de efeitos adversos e teve a medicação substituída por citalopram, outro antidepressivo do mesmo grupo farmacológico. Apesar das alterações no tratamento, ele continuou apresentando sinais de desconforto, segundo relatos coletados pela investigação.
Além dos medicamentos, Thomas também utilizava zopiclona, um indutor do sono. Especialistas apontam que mudanças repentinas ou interações entre essas substâncias podem gerar efeitos colaterais graves, incluindo impulsividade e alterações no humor.
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O caso trouxe à tona um debate sobre os riscos associados ao uso de antidepressivos e a necessidade de monitoramento mais rigoroso para pacientes que iniciam esse tipo de tratamento. Gabriella defendeu a ampliação de campanhas para conscientizar a população sobre os possíveis perigos desses medicamentos, alertando que outros podem enfrentar situações similares se os cuidados não forem redobrados.
Embora a morte de Kingston tenha sido classificada como autoinfligida, o inquérito ressaltou que as evidências não indicam intenção prévia, mas sim uma reação adversa às medicações. A tragédia acendeu um alerta sobre a importância de atenção médica mais detalhada para tratamentos de saúde mental.