Os gatos laranjas, como são conhecidos, se tornaram alvo de estudos feitos por cientistas, a fim de descobrirem qual a explicação deles terem essa tonalidade.
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Para além, não se sabia a razão pela qual os machos geralmente são laranja de uma só cor, enquanto as fêmeas laranjas costumam ser calicos (ou tricolor) e “escama de tartaruga”.
Pesquisadores descobriram que os melanócitos (células de pigmentação) de gatos laranja produzem muito mais RNA de um gene chamado Arhgap36. Todavia, não encontraram mutações que alterassem a proteína, mas uma região de DNA ausente que pode regular a produção dela.
Essa mutação foi encontrada em todos os gatos laranja, calico e tartaruga. Os cientistas realizaram uma pesquisa semelhante, que revelou a mesma ausência genética em 24 gatos selvagens e de estimação – e em outros 258 genomas de gatos coletados ao redor do mundo.
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A conclusão foi que, em gatos calicos, o gene Arhgap36 é mais ativo nas regiões laranja da pele do que nas regiões preta ou marrom. Esse gene, presente também em camundongos e humanos, ao qual passa por inativação do X em fêmeas – ou seja, um dos dois cromossomos X é silenciado.