O cigarro configura-se como um dos maiores agentes de degradação ambiental. Anualmente, cerca de 4,5 trilhões de pontas de cigarro são descartadas globalmente, representando 800 mil toneladas de resíduos contaminantes. Esses materiais prejudicam o solo, os corpos d’água e os oceanos, levando décadas para se decompor. Nesse sentido, a Suécia destacou-se ao se tornar o primeiro país considerado “livre do tabaco”, um feito que abrange avanços na saúde pública e benefícios ambientais significativos.
++ Oceano subterrâneo é encontrado a cerca de 700 km abaixo da Terra
Em vez de simplesmente proibir o tabaco, a Suécia optou por implementar uma estratégia centrada na redução de danos. Essa abordagem prioriza o uso de alternativas menos prejudiciais, como o snus (tabaco oral), sachês de nicotina e dispositivos eletrônicos de fumo. Além disso, o país promove a conscientização por meio de campanhas educativas e políticas tributárias proporcionais, que tornam essas opções mais acessíveis à população. Conforme o planejamento, tais medidas reduziram significativamente o consumo de cigarros tradicionais.
++ Barata viva é encontrada no intestino de homem e médicos ficam chocados
Atualmente, apenas 4,5% dos suecos ainda fumam, um número inferior ao limite de 5% definido pela União Europeia para a classificação de “livre do tabaco”. Ademais, essa conquista reflete o sucesso das políticas suecas em alinhar saúde pública e preservação ambiental. Como resultado da redução no consumo de cigarros, a Suécia eliminou milhares de toneladas de resíduos tóxicos, beneficiando os recursos hídricos e os solos.