Kelly Green, uma mulher britânica de 34 anos, trocou a vida agitada de Eastbourne, na Inglaterra, por Tristan da Cunha, um dos lugares mais isolados do mundo. A decisão veio após ela se apaixonar por Shane, um morador local.
Inicialmente, Kelly visitou a ilha em 2012 e conheceu Shane, com quem manteve contato. Dois anos depois, ela deixou seu trabalho como comissária de bordo e decidiu se mudar para a ilha. A jornada até lá, no entanto, é desafiadora: primeiro, há um voo até a África do Sul e, em seguida, uma viagem de sete a dez dias de barco. A ilha fica no Oceano Atlântico Sul e abriga apenas 236 pessoas.
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Na ilha, Kelly e Shane construíram uma casa simples, onde hoje criam dois filhos. Kelly trabalha como chefe de turismo e destaca a segurança e a vida tranquila. A comunidade local é autossuficiente, cultivando seus próprios alimentos e criando animais. A lagosta é a principal exportação. Embora a ilha tenha estrutura com correio, escola, hospital, banco e pub, não há restaurantes.
Por fim, apesar das dificuldades, como o custo elevado dos produtos importados e a falta de algumas comodidades, Kelly não se arrepende. Ela afirma: “Aqui, me sinto mais em casa do que na Inglaterra”, contou ao Business Insider.
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Para ela, Tristan da Cunha representa mais do que apenas isolamento. É um lugar de conexão com a natureza e com uma comunidade solidária. “É o lugar onde escolhi criar minha família e onde sou feliz”, diz Kelly.