Um projeto de pesquisa de Harvard usou os avanços da inteligência artificial (IA) para tentar avaliar as tentativas de suicídio e qual era a maior probabilidade que a pessoa realizasse.
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O objetivo do estudo foi de utilizar os dados dos pacientes para conseguir elaborar um sistema de alerta precoce capaz de ajudar a intervir antes que essa tragédia pudesse ocorrer. Através dos celulares, foi instalado um aplicativo para coletar dados sobre o humor, movimento e interações sociais da pessoa.
Um dos funcionamentos possíveis do sistema é a informação dada pelo sensor, de que o sono de uma paciente está perturbado, e é relatado um mau humor em questionários. O GPS mostra, então, que ela não está saindo de casa, mas um acelerômetro em seu telefone aponta seu motivo, sugerindo agitação. O algoritmo sinaliza o paciente.
Durante a execução do estudo, a equipe de pesquisadores do departamento de psicologia de Harvard estava mais interessada em encontrar padrões nos dias anteriores às tentativas de suicídio, o que permitiria tempo para intervenção. Uma das particularidades foi a decisão de intervir quando os participantes demonstravam um forte desejo de se machucar.
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“Há uma desvantagem nisso porque você tem menos tentativas e menos suicídios, porque, cientificamente, agora estamos diminuindo nossa probabilidade de encontrar um sinal”, disse Matthew K. Nock, psicólogo de Harvard e um dos principais pesquisadores de suicídio do país, que coletou dados de 571 indivíduos durante seis meses. Apesar dos cuidados, houve duas mortes e de 50 a 100 tentativas entre os pacientes monitorados na pesquisa.