Um estudo científico revelou qual a melhor explicação aplicada a questão da teoria de que mulheres vivem mais do que homens, alimentando ao senso comum que levanta essa ideia.
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Segundo cientistas da Universidade de Osaka (Japão), numa pesquisa conduzida pelos japoneses e publicada na Science Advances, peixes da espécie Nothobranchius furzeri, também conhecidos como “killifish”, que atingem a maturidade sexual em duas semanas e vivem por alguns meses, foram utilizados como norte para a constatação.
Os pesquisadores revelaram que a diferença na expectativa de vida entre peixes-macho e fêmeas se deu pelas células germinativas, responsáveis pelos gametas (espermatozoides nos homens e óvulos nas mulheres). O segredo para comprovação disto foi a remoção das células e equilibrar os níveis entre as espécies de ambos os sexos.
Os pesquisadores quiseram entender o motivo por trás disso, e as mulheres vivem mais devido à sinalização hormonal. Acerca das células responsáveis que foram interrompidas, o estrogênio diminuiu e a expectativa de vida encurtou.
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Outra conclusão da pesquisa é que, quando a vitamina D era administrada de forma ativa, homens e mulheres vivem mais. Ou seja, a vitamina propõe a influência da longevidade em peixes e pode fazer o mesmo em humanos.