Há longa data, cientistas buscam compreender o que fez com que os pescoços das girafas aumentassem tanto ao longo do tempo. Uma das teorias levantadas era a sugestão da regulação da temperatura corporal desempenhada a um papel na evolução dos animais.
No entanto, um estudo, publicado na revista Mammalian Biology, explicou que avaliou distintas girafas da espécie Masai (Giraffa tippelskirchi), mantidas em zoológicos em toda a América do Norte, e como elas cresceram ao longo do tempo. Foi descoberto, então, que embora machos e fêmeas tenham proporções semelhantes na juventude, ocorre uma mudança na vida adulta.
As fêmeas adultas acabam com pescoços mais longos do que os machos, que apresentam pescoços proporcionalmente mais largos. A equipe explica que, quando as fêmeas atingem quatro ou cinco anos, estão quase sempre grávidas e amamentando, o que aumenta a demanda nutricional.
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O trabalho ainda destacou seu alerta sobre as girafas Masai que diminuíram consideravelmente nos últimos 30 anos devido à perda de habitat e à caça furtiva. Deste modo, os pesquisadores querem utilizar as descobertas para elaborar novas formas de conservação destes animais.