Adoçantes estão ligados a doenças cardíacas, sugere estudo

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Uma nova pesquisa indicou que o consumo de adoçante pode ser um grande potencial para colaboração de doenças cardíacas, como o infarto e o derrame.

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Publicado no The BMJ e divulgado pelo Medical Xpress, o estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm), concluiu que os aditivos alimentares não devem ser considerados uma alternativa saudável e segura ao açúcar, o que está em consonância com o posicionamento atual de diversos órgãos de saúde.

A expectativa é de que, atualmente, adoçante represente um mercado global de aproximadamente US$ 7,2 bilhões, sendo encontrado em milhares de produtos em todo o mundo, principalmente alimentos ultraprocessados.

Para conclusão do estudo, os cientistas franceses se basearam em dados de 103.388 participantes usuários de adoçantes com idade média de 42 anos, e nos resultados feitos após um estudo de nove anos, 1.502 sofreram eventos cardiovasculares, como ataque cardíaco, angina, angioplastia (um procedimento para alargar artérias bloqueadas ou estreitadas no coração), ataque isquêmico transitório e acidente vascular cerebral (AVC).

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Também foi identificado que entre o público que mais usava adoçantes estavam os jovens com índice de massa corporal elevado, que fumam (mesmo que esporadicamente) e que não realizam exercícios físicos. A equipe destacou que o levantamento foi observacional, visto que, não é possível estabelecer uma causa específica e nem descarta outros fatores relacionados.

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