Pesquisa entra no Guinness por conter a maior coleção de unhas dos pés

Data:

Uma pesquisa científica no Canadá conquistou um recorde curioso: a maior coleção de unhas dos pés já registrada. O feito, reconhecido pelo Guinness World Records, é parte de um estudo conduzido pela Atlantic Partnership for Tomorrow’s Health, que investiga câncer e doenças crônicas em canadenses das províncias atlânticas.

Desde 2013, mais de 30 mil voluntários, com idades entre 35 e 69 anos, enviaram amostras de sangue, dados corporais e recortes de unhas para o projeto. No total, cerca de 250 mil fragmentos foram armazenados, marcando um avanço na análise de exposição ambiental e seus impactos na saúde.

++ Descubra qual a cor de roupa se deve usar no ano novo e seus significados

Louise Parker, presidente da Canadian Cancer Society em Pesquisa de Câncer Populacional, explicou que as unhas dos pés são ferramentas valiosas para estudos ambientais, pois acumulam informações sobre substâncias às quais o corpo foi exposto nos últimos seis a nove meses.

Após serem recebidas no laboratório, as amostras passam por um processo de pulverização e são examinadas em busca de toxinas. Uma das descobertas mais relevantes revelou altos níveis de arsênio em regiões como a Nova Escócia, associado a fontes de água contaminada. O estudo também indicou que pessoas com maior gordura corporal podem absorver menos arsênio, o que pode reduzir riscos de câncer de bexiga e rim.

++ Conheça as curiosidade sobre o Diabo-da-Tasmânia

A pesquisa faz parte do Canadian Partnership for Tomorrow Project, o maior estudo populacional do país. Segundo estimativas, um em cada três canadenses da região atlântica será diagnosticado com câncer ao longo da vida, destacando a relevância de iniciativas como essa.

Sobre o reconhecimento pelo Guinness, Parker contou que a ideia de registrar o recorde surgiu de maneira despretensiosa, como forma de descontração durante o intenso trabalho. No entanto, o título trouxe visibilidade a uma pesquisa que alia inovação e impacto direto na saúde pública.

 

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Compartilhe:

Newsletter

spot_imgspot_img

Popular

Leia mais
Veja também