Garrafas de Vodka são apreendidas por serem feitas com maçãs de Chernobyl

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Em 2021, as autoridades ucranianas confiscaram 1.500 garrafas da vodca “ATOMIK”, fabricada com maçãs cultivadas na zona de exclusão de Chernobyl. A bebida, desenvolvida por cientistas da Universidade de Portsmouth, pretendia demonstrar que a agricultura na região, com os devidos cuidados, pode ser segura. Desde 2019, a equipe produzia o destilado com níveis de radioatividade bem abaixo dos encontrados em bebidas alcoólicas convencionais.

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Além de inovadora, a produção da “ATOMIK” também tinha um objetivo social. A empresa The Chernobyl Spirit Company, responsável pela distribuição, comprometeu-se a destinar 75% dos lucros para apoiar comunidades afetadas pelo desastre nuclear de 1986. Essa abordagem buscava unir ciência, economia e solidariedade em um único projeto.

No entanto, a apreensão das garrafas antes da exportação para o Reino Unido gerou controvérsias. As autoridades alegaram o uso de selos fiscais falsificados, uma acusação firmemente negada pela companhia. A situação provocou debates sobre a regulamentação da produção na zona de exclusão e os desafios enfrentados por iniciativas inovadoras.

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Essa situação chamou atenção para o potencial de reconstrução e inovação em regiões afetadas por tragédias, mas também evidenciou os obstáculos burocráticos e regulatórios que essas iniciativas enfrentam.

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