Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), milhões de soldados enfrentaram condições extremas, resultando em ferimentos físicos e traumas psicológicos severos. Um exemplo notável é o de um oficial francês em 1915. Ele demonstrou uma reação intensa ao ver seu chapéu enquanto sofria de choque traumático. Para ele, esse chapéu simbolizava a ordem de retornar ao front, em vez de ser apenas um simples gesto de respeito.
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O Fenômeno do “Shell Shock”
O “shell shock” (choque de explosão), como era conhecido na época, descrevia as intensas reações psicológicas dos soldados. Eles apresentavam sintomas como tremores, paralisia e ataques de pânico. No início, pensava-se que esses sintomas eram causados exclusivamente por explosões. No entanto, descobriu-se que eles representavam uma forma de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), resultante do medo constante e da pressão psicológica enfrentada no campo de batalha.
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Incompreensão e tratamento inadequado
Soldados afetados pelo “shell shock” frequentemente enfrentavam incompreensão. Muitos eram tratados com desdém e enviados de volta ao front sem o tratamento adequado, agravando ainda mais sua condição. A reação do oficial francês ao seu chapéu ilustra a profunda marca psicológica deixada pela guerra. Além disso, esse caso destaca a necessidade urgente de reconhecer e tratar os traumas dos veteranos.
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