O “Velho Cavalheiro” é reconhecido como o traje de mergulho mais antigo ainda preservado, datando de cerca de 1860. Este traje singular, feito de couro reforçado e componentes metálicos, foi uma inovação tecnológica que transformou a maneira como os humanos exploravam o fundo do mar. Seu design incluía um capacete metálico com pequenas janelas de vidro, permitindo a visão subaquática limitada, mas essencial para as missões da época.
Naquele período, o traje representava um avanço significativo para a exploração das profundezas marinhas. Antes de sua criação, mergulhadores dependiam de métodos rudimentares que ofereciam pouca segurança e alcance limitado. O “Velho Cavalheiro” permitiu a realização de tarefas como reparos em navios e coleta de materiais submersos, mesmo que com altos níveis de risco.
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Apesar da inovação, o uso do “Velho Cavalheiro” era extremamente perigoso. A pressão submarina e a fragilidade dos sistemas de bombeamento de ar colocavam os mergulhadores em situações de alto risco. Qualquer falha no fornecimento de ar poderia resultar em acidentes fatais, limitando a profundidade e a duração das missões.
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Além disso, a visão através das pequenas janelas de vidro do capacete era precária, dificultando a execução de tarefas detalhadas. Contudo, essas limitações não impediram que o traje fosse utilizado em diversas operações durante o século XIX.