De acordo com o neuropediatra Anderson Nitsche, do Hospital Pequeno Príncipe, o autismo está principalmente associado à dificuldade de interação social e à repetição de comportamentos estereotipados. Essas ações, muitas vezes sem função clara, são características marcantes do transtorno.
O especialista ressalta que o uso excessivo de telas pode agravar os sintomas, especialmente em crianças. Esse hábito pode levar a dificuldades na interação social e estimular comportamentos repetitivos, como imitar conversas ou ações visualizadas em vídeos.
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Anderson destaca que essas manifestações tendem a diminuir quando há maior supervisão e limitação do tempo que as crianças passam em frente às telas. Assim, o controle parental se torna essencial para o bem-estar e desenvolvimento infantil.
Mayra Gaiato, psicóloga e neurocientista do Instituto Singular, complementa que as telas, por si só, não causam autismo. Entretanto, a exposição exagerada a conteúdos audiovisuais, sobretudo nos primeiros anos de vida, pode prejudicar o desenvolvimento de habilidades importantes. As informações são do portal de notícias G1.
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Além disso, a especialista enfatiza que o contato excessivo com dispositivos eletrônicos pode influenciar negativamente o comportamento infantil, dificultando o aprendizado de competências essenciais para a interação social e cognitiva.