Explosões estrelares geram preocupação em cientistas com nova descoberta

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Intensas tempestades geomagnéticas, registradas em maio do ano passado, ocasionadas por explosões solares, ocasionaram preocupação sobre os cientistas.

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O artigo sobre o assunto, publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, trouxe uma análise feita por pesquisadores do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e da School of Physics and Astronomy, da University of Glasgow (Escócia), que estudaram os fenômenos ainda mais intensos do que os ocorridos no Sol.

“Assim como as explosões solares têm impacto na Terra, as superexplosões que foram foco deste estudo podem afetar a atmosfera de exoplanetas e impactar, entre outros fatores, as condições para formação ou destruição de eventual vida microbiológica nesses planetas”, declarou Paulo Simões, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e primeiro autor do artigo, à Agência FAPESP.

Apesar de seu objetivo principal ser a busca por exoplanetas, telescópios espaciais, como o Kepler e o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) têm ocasionado uma quantidade excessiva de dados em torno das explosões estelares, constatadas com fotometria espetacual por filtros de banda larga na faixa da luz visível.

Há dois modelos principais sob investigação: a radiação da superexplosão como emissão de corpo negro à temperatura de 10 mil Kelvin, e a associação do fenômeno a processos de ionização e recombinação de átomos de hidrogênio. “Dados os processos conhecidos de transferência de energia em flares, argumentamos que o modelo de recombinação de hidrogênio é fisicamente mais plausível do que o modelo de corpo negro para explicar a origem da emissão óptica de banda larga”, disse Simões.

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Os investigadores avaliaram cerca de 37 eventos de Kepler-411 e cinco eventos de Kepler-396, utilizando ambos os mecanismos de radiação. “Verificamos que as estimativas para a energia total de explosão com base no modelo de recombinação do hidrogênio são cerca de uma ordem de grandeza menores do que os valores obtidos a partir da radiação do corpo negro. E se ajustam melhor aos processos conhecidos”, afirmou ele.

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