Um caso raro de metástase do câncer de próstata levou um homem de 66 anos a passar por uma amputação total do pênis, em Montenegro. O espalhamento para o órgão genital é extremamente raro. De acordo com os médicos, o tumor também mostrou resistência aos tratamentos quimioterápicos. Por isso, foi necessária uma cirurgia agressiva, praticamente inédita em casos desse tipo.
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O paciente já tratava o câncer havia três anos. No entanto, após a remoção dos tumores primários, ele começou a sentir dores e inchaço no pênis, que pioraram progressivamente. Exames revelaram uma massa sólida na glande, confirmada como metástase peniana.
Mesmo após tratamento com bloqueadores hormonais e radioterapia, a lesão persistiu. Dessa forma, a amputação total foi a opção escolhida pelos médicos. De acordo com um estudo publicado em dezembro de 2024 na Urology Case Reports, as opções de tratamento médico são restritas quando se trata de metástases desse tipo.
Após a cirurgia, o paciente teve remissão total dos tumores, como mostrado em exames realizados um ano depois. Os médicos afirmam que a remoção do órgão teve um impacto significativo na sobrevida, sendo considerada uma opção mais eficaz do que outros tratamentos para esse tipo raro de metástase.
Sobre o câncer de próstata
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, com 71 mil novos casos e 16 mil mortes anuais. Embora a metástase para o pênis seja rara, ela ocorre principalmente nos estágios avançados. Estima-se que apenas 1 a 4% dos pacientes em estágios 3 e 4 desenvolvem metástases penianas.
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Além disso, esse tipo de câncer tem um prognóstico ruim, com a maioria dos pacientes vivendo menos de nove meses. As informações são do jornal Metrópoles.
