A obsessão pela limpeza e organização excessiva pode trazer sérios danos à saúde mental, um fenômeno cada vez mais reconhecido por especialistas. Embora a limpeza seja fundamental para manter um ambiente saudável, quando leva a comportamentos repetitivos e compulsivos, pode indicar a presença de distúrbios como o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Aqueles que sofrem com esse tipo de obsessão podem sentir uma ansiedade crescente até que o ambiente esteja perfeitamente limpo e arrumado, o que afeta diretamente seu bem-estar psicológico.
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Estudos apontam que o desejo constante de higienizar pode ser uma forma de controle diante da incerteza ou do estresse, servindo como um mecanismo de enfrentamento. No entanto, esse comportamento pode resultar em exaustão emocional e física, pois a pessoa investe tempo e energia em tarefas repetitivas, deixando de lado outros aspectos importantes de sua vida, como relacionamentos e lazer. Além disso, o excesso de limpeza pode gerar um ciclo vicioso de ansiedade, onde a pessoa sente que precisa fazer ainda mais para alcançar a “perfeição”.
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Para profissionais da saúde, é essencial reconhecer os limites entre o cuidado normal com o ambiente e o comportamento obsessivo. Quando o excesso de limpeza interfere na vida diária, é fundamental procurar ajuda. Terapias comportamentais e, em alguns casos, medicação, podem ser eficazes para ajudar as pessoas a retomarem o controle sobre seus pensamentos e ações, promovendo um equilíbrio mais saudável entre higiene e bem-estar mental.