Em 1998, a vida de María del Carmen García mudou drasticamente quando sua filha de 13 anos, Verónica, foi abusada por seu vizinho, Antonio Cosme. O agressor foi condenado a nove anos de prisão pelo crime. No entanto, em junho de 2005, durante uma saída temporária da prisão, Cosme encontrou María em um ponto de ônibus e a provocou, reacendendo sua dor e raiva.
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Descontrolada pela emoção, María agiu impulsivamente. Ela comprou gasolina em um posto, voltou ao local onde Cosme estava e o incendiou. Cosme não resistiu aos ferimentos e morreu. Na mesma noite, María confessou o ato, explicando que seu objetivo era assustá-lo ou feri-lo, não matá-lo. Condenada a nove anos e meio de prisão, sua história comoveu a Espanha, levando milhares de pessoas a assinarem petições pedindo clemência. Médicos confirmaram que ela sofria de depressão severa desde o ataque à sua filha.
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Após apelações e movimentos públicos em seu apoio, em 2011, María conseguiu a suspensão de sua sentença enquanto aguardava um pedido de indulto. No entanto, em 2013, o tribunal regional de Alicante ordenou seu retorno à prisão. O governo espanhol negou seu pedido de perdão parcial, e ela teve que cumprir o restante de sua pena. Em 2017, María obteve liberdade parcial e, finalmente, em 2018, foi completamente libertada.