Há algumas dúvidas acerca da sensação que passa para quem costuma realizar exercícios físicos diariamente, em que o tempo está cada vez mais devagar. Desta vez, um novo estudo revelou que esse fato pode parecer se arrastar mais lentamente durante os treinos.
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A descoberta propõe desafio a compreensão tradicional de como percebemos o tempo. A passagem do tempo é um fenômeno complexo e intrigante, enquanto muitos aspectos do nosso dia adia são regidos por relógios e calendários, a experiência do tempo varia segundo o contexto e o estado de espírito.
No estudo em questão, os pesquisadores exploraram essa complexidade ao investigar o efeito do exercício físico na percepção temporal de 33 participantes. O experimento envolveu sessões de ciclismo em uma bicicleta ergométrica, onde os participantes pedalavam em um percurso virtual de quatro quilômetros projetado em uma tela.
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Os resultados revelaram uma descoberta intrigante: o tempo parecia passar mais devagar para os participantes durante o exercício, independente da presença de um oponente ou da intensidade da competição. Essa distorção em que o tempo subjetivamente se estendia, desafia a ideia de que o tempo é uma constante objetiva e sugere uma influência significativa do estado físico e mental na óptica temporal.