Uma pesquisa científica trouxe uma estimativa importante acerca da quantidade de adultos que provavelmente sofrem com alguma questão envolvendo a saúde mental, como a depressão.
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De acordo com o estudo publicado na revista The Lancet, 5% dos adultos do mundo inteiro enfrentam a doença e defendem que é necessário ações urgentes, a mudança de classificação da enfermidade e os protocolos de tratamento.
O artigo de pesquisa informou que em países de alta renda, quase metade das pessoas que sofrem com o depressão não são diagnosticadas ou tratadas. O número aumenta para 80% a 90% em países de baixa e média renda. Para os cientistas, esse cenário é reflete em inúmeras falhas na questão das políticas públicas.
“Indiscutivelmente, não há outra condição de saúde que seja tão comum, tão onerosa, tão universal ou tão tratável quanto a depressão, mas que recebe pouca atenção política e recursos”, disse Christian Kieling, copresidente da comissão e professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em comunicado para a imprensa.
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“Tratamentos psicossociais e médicos eficazes são de difícil acesso, enquanto altos níveis de estigma ainda impedem muitas pessoas, principalmente adolescentes e jovens em risco ou experimentando depressão, de buscar a ajuda necessária para ter uma vida saudável e produtiva”, acrescentou ele.