Pesquisadores trouxeram uma nova definição acerca do que se define como quadro de obesidade entre os seres humanos. Na perspectiva de uma equipe internacional de cientistas, uma simples mudança na forma como a ciência e os profissionais da saúde pensam sobre o problema de saúde pode ser eficaz.
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As sugestões, endossadas por 76 organizações médicas ao redor do mundo e baseadas em estudos recentes na área, foram publicadas no periódico The Lancet Diabetes & Endocrinology, e trouxeram a ideia de que tanto a obesidade clínica quanto pré-clínica seriam caracterizadas por gordura corporal excessiva.
Nessa nova definição, a forma “clínica” incluiria os 18 sintomas causados pela gordura em excesso, como problemas respiratórios e dificuldade de realizar atividades cotidianas. A obesidade “pré-clínica” aumenta o risco de desenvolvimento dos sintomas relacionados à obesidade, mas, representa excesso de peso, sem alteração na função dos órgãos.
O documento propõe que os profissionais da área da saúde façam uma medida dos níveis de gordura corporal usando exames de raio-x, além do tradicional cálculo do IMC (um número acima de 40 continuaria sendo considerado como obesidade).
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Após isto, um exame de sangue seria realizado para analisar a saúde dos órgãos, além de uma consulta para avaliar se o paciente tem sintomas. Assim, vai ser possível chegar a um diagnóstico mais específico – e que possam ser feitos tratamentos mais eficazes.