Depressão: novo estudo encontra fator genético de risco para a doença

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Uma equipe internacional de cientistas avaliou os dados de saúde de milhões de pessoas provenientes de 29 países diferentes, incluindo o Brasil, a fim de realizar a procura de fatores genéticos de risco para a depressão.

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Os pesquisadores encontraram em torno de 308 genes associados a um maior risco de depressão, além de 697 variações genéticas relacionadas ao transtorno – quase 300 delas sendo inéditas. Este foi considerado o maior abrangente de todos os estudos feitos em torno do transtorno mental que afeta milhares de pessoas no mundo inteiro.

A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade de Edimburgo e do King’s College de Londres, contou com dados de mais de 300 pesquisadores, e para tal, os pesquisadores tentaram minimizar o viés desigual com base em trabalho de amostras mais diversos. As pequenas variações genéticas encontradas pelos pesquisadores são associadas a neurônios em diversas áreas do cérebro, incluindo em regiões que controlam emoções.

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Todavia, de acordo com o âmbito científico, os genes não são o fator determinante do aparecimento da depressão. A descoberta dessas variações genéticas pode contribuir para prevenção do risco de depressão de uma forma mais facilitada.

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