Um caso que, por décadas, parecia sem solução finalmente teve um desfecho surpreendente nos Estados Unidos. Luis Armando Albino, homem sequestrado em 1951 aos seis anos, reencontrou sua família 70 anos depois.
Quando criança, Luis foi atraído por uma mulher enquanto brincava em um parque em Oakland, Califórnia, com a promessa de doces. Ela falava em espanhol e usava uma bandana. Assim, deu início um dos desaparecimentos mais longos da história americana.
A mulher levou Luis para a Costa Leste, onde um casal, sem saber de sua origem, o criou. Enquanto isso, o menino cresceu, serviu na Guerra do Vietnã e tornou-se bombeiro, sem nunca imaginar que sua família biológica o procurava.
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A mãe de Luis procurou o filho incansavelmente, mas faleceu em 2005 sem encontrar respostas. Em 2020, sua sobrinha Alida Alequin decidiu fazer um teste de DNA online por curiosidade. O resultado revelou uma correspondência com um homem desconhecido, e Alida decidiu investigar mais. Com a ajuda de suas filhas, ela pesquisou arquivos na Biblioteca Pública de Oakland e, finalmente, traçou o caminho que levou a Luis.
Após quatro anos de investigação, as autoridades localizaram Luis em junho de 2024. No dia 24, ele reencontrou sua família. Embora a investigação sobre o sequestro ainda esteja em andamento, o reencontro trouxe alívio e alegria para todos.
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Alida compartilhou sua emoção em uma entrevista: “Eu sempre estive determinada a encontrá-lo, e quem sabe, com minha história por aí, isso poderia ajudar outras famílias passando pela mesma coisa. Eu diria: não desista”, disse ela ao Mercury News.