Mulher acusada de múltiplos homicídios viveu foragida por mais de 50 anos

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Um dos casos mais intrigantes da história criminal norte-americana foi finalmente solucionado. Sharon Kinne, acusada de uma série de homicídios e fugitiva da justiça por mais de cinco décadas, foi localizada no Canadá, onde viveu sob uma identidade falsa até sua morte em 2022.

Kinne, que antes dos 25 anos já havia sido implicada em três assassinatos nos Estados Unidos e no México, escapou de uma prisão mexicana em 1969 e permaneceu desaparecida por mais de 50 anos. Seu paradeiro se tornou um mistério amplamente debatido em livros, podcasts e programas de TV. A recente descoberta foi possível graças a uma pista anônima que levou à confirmação de sua identidade.

Uma nova vida no Canadá

Segundo autoridades do Escritório do Xerife do Condado de Jackson, Missouri, Kinne viveu durante anos sob o nome de Diedra Glabus, adotando uma nova vida no Canadá. Casou-se novamente, constituiu família e conseguiu manter sua verdadeira identidade oculta até sua morte por causas naturais em janeiro de 2022, na província de Alberta.

“Gostaríamos de ter conseguido interrogá-la antes de sua morte para compreender sua mente e motivações”, declarou o sargento Dustin Love, um dos investigadores do caso. “Infelizmente, ela conseguiu escapar da justiça durante toda a vida.”

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Com a confirmação de sua morte, as acusações pendentes foram oficialmente retiradas. As famílias das vítimas também se manifestaram, expressando o impacto duradouro de suas ações. Em uma declaração divulgada pela família de Kinne, foi afirmado que ela “nunca enfrentou as consequências de seus atos, deixando esse peso para seus filhos”.

O início dos crimes e a fuga

A história de Sharon Kinne começou em Missouri, onde, ainda jovem, foi acusada de assassinar o marido, James Kinne, em 1960. Inicialmente, a morte foi considerada acidental, mas novas evidências levantaram suspeitas. Pouco depois, ela foi vinculada ao desaparecimento e à morte de Patricia Jones, esposa de seu amante. Embora tenha sido julgada, conseguiu escapar de condenações definitivas devido a falhas no processo judicial.

Em 1964, fugiu para o México, onde se envolveu na morte de um homem identificado como Francisco Ordonez. Detida, foi sentenciada pelo crime, mas em dezembro de 1969, escapou da prisão mexicana. Seu paradeiro desde então permaneceu desconhecido até a recente confirmação.

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Encerramento de um caso histórico

A revelação do destino de Kinne marca o fim de um dos mais notórios casos de fugas da justiça. Investigadores ainda buscam preencher lacunas sobre sua vida entre 1969 e 1979, período no qual desapareceu completamente dos registros públicos.

A descoberta final ocorreu por meio da comparação de impressões digitais armazenadas em antigos registros criminais. Com o caso oficialmente encerrado, a história de Sharon Kinne continua sendo um exemplo de como a justiça pode demorar, mas as respostas eventualmente emergem.

 

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