O Manuscrito Voynich é um dos maiores enigmas da história. Com suas páginas repletas de uma escrita misteriosa e ilustrações enigmáticas, o livro continua a desafiar estudiosos. Encontrado em 1912 por Wilfrid Voynich, um comerciante britânico, ele permanece sem tradução, apesar das inúmeras tentativas ao longo de mais de um século. Suas 234 páginas, escritas em um idioma desconhecido, são adornadas com desenhos que retratam temas como botânica, astronomia e farmacologia.
++ Anêmona-do-mar: confira curiosidades sobre um dos animais mais lentos do mundo
As ilustrações são complexas e difíceis de interpretar, mostrando plantas não identificadas, constelações zodiacais e figuras femininas nuas. Alguns pesquisadores acreditam que o manuscrito trata de um compêndio de conhecimentos naturais. Outros, no entanto, sugerem que ele tem um caráter místico, com representações que parecem desconectadas da realidade. O mistério é alimentado pelas diversas tentativas frustradas de compreender sua linguagem única.
O livro tem uma história fascinante. Supõe-se que tenha sido escrito no final do século 15 ou início do 16, na Europa Central. Durante o reinado do Imperador Rodolfo II, o manuscrito foi adquirido por ele, que acreditava que se tratava de uma obra de Roger Bacon, filósofo inglês. Contudo, o mistério de sua autoria e propósito só aumentou com o tempo, após o livro passar por várias mãos, incluindo as de estudiosos e médicos da época.
Hoje, o Manuscrito Voynich está disponível para o público em uma versão digitalizada, que pode ser acessada na Biblioteca de Livros Raros e Manuscritos Beinecke, da Universidade de Yale. O livro continua a atrair a curiosidade de muitos, sendo estudado por cientistas e leigos. Seu conteúdo, sua origem e suas ilustrações ainda são um mistério, alimentando a lenda do “livro mais misterioso do mundo”.