Paleontólogos do Museu Nacional de História Natural Smithsonian descobriram a existência de um fóssil de um antigo ancestral dos anfíbios. O achado permitiu que os pesquisadores descrevessem o protoanfíbio que viveu há cerca de 270 milhões de anos.
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Segundo Calvin So, autor principal do estudo em comunicado, a escolha de “Caco, o sapo” para nomear o fóssil se deu pela união da paleontologia de museus com o público geral. “Como este animal é um parente distante dos anfíbios de hoje, e Caco é um ícone dos anfíbios modernos, era o nome perfeito para ele”, explicou ele.
O animal foi descrito em um artigo publicado na revista Zoological Journal e foi descoberto inicialmente por Nicholas Hotton III, no século XX, enquanto era investigada a região de Red Beds, um afloramento rochoso rico em fósseis no Texas.
om cerca de 2,5 centímetros de comprimento, o fóssil, que é definido como um crânio, ficou guardado nos arquivos do museu até 2021, quando o paleontólogo do museu e coautor do artigo, Arjan Mann, o encontrou. O crânio possui características únicas que o diferenciam de outros terópodes, os antigos ancestrais dos anfíbios, tendo um focinho mais curto e alongado.
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A descoberta pode ajudar os pesquisadores a saber mais sobre a evolução desses grupos de animais e como eles se encaixam na árvore evolutiva. “O Kermitops oferece-nos pistas para colmatar esta enorme lacuna fóssil e começar a ver como as rãs e as salamandras desenvolveram estas características realmente especializadas”, declarou Calvin.