![O aumento dos níveis de calor nos quatro cantos do mundo ocasionou uma espécie de desafio aos cientistas, e claro, às previsões climáticas, que podem ter sido, provavelmente, impulsionadas pelas consequências sobre o aquecimento global. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-1505823853-612x612-1.jpg)
![A AFP, por meio dos especialistas, compreender o que causou esse aumento abrupto de temperatura, em que as temperaturas globais quebraram recordes, com o calor persistente se estendendo até este ano. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-1628053299-612x612-1.jpg)
![Os cientistas investigam outros fatores, como mudanças nas nuvens, poluição do ar e a capacidade da Terra de armazenar carbono. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-2022583362-612x612-1.jpg)
![A redução nas emissões de enxofre dos combustíveis de navegação pode ter diminuído a quantidade de nuvens reflexivas, permitindo que mais calor chegasse à Terra. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-2089234809-612x612-1.jpg)
![Não é mais nenhuma surpresa que o excesso de mudanças climáticas ao longo dos últimos tempos trouxeram uma grande preocupação. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-183274032-612x612-1-560x420.jpg)
![Estes efeitos estão acrescentando a possibilidade do aumento das temperaturas em causar o desgaste de grandes estruturas, causando, inclusive, a queda de pontes. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-184638553-612x612-1.jpg)
![O calor extremo e o consequente aumento do nível das águas fazem com que os movimentos de expansão e contração aconteçam mais rapidamente, enfraquecendo estas estruturas das pontes. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-1412618801-612x612-1.jpg)
![Eles alertam que as construções podem suportar o calor e o frio. Todavia, as temperaturas têm superado até mesmo os limites projetados pela engenharia. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-2171535769-612x612-1.jpg)
![O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos emitiu um alerta em junho deste ano acerca dos riscos que mais de 100 milhões de pessoas poderiam estar expostas a uma onda de calor extremo no país. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-1182090701-640x640-1-747x420.jpg)
![O domo de calor, para quem não sabe, é conhecido como bloqueio atmosférico e é considerado um fenômeno que cria uma espécie de “bolha” de ar quente na atmosfera. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-1421379096-612x612-1.jpg)
![Por consequência, ocorre outros eventos meteorológicos, como chuvas ou frentes frias, e acaba resultando no acúmulo do calor. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-1427294189-612x612-1.jpg)
![A massa de ar quente circula verticalmente, de cima para baixo, e enfrenta dificuldades para se dissipar em decorrencia à alta pressão atmosférica que a empurra em direção à superfície terrestre. (Foto: iStock)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/12/istockphoto-2098792891-612x612-1.jpg)
![Uma nova massa de ar quente e seco começará a se estabelecer sobre o Brasil nesta segunda-feira. (Imagem: pixabay)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/09/tree-3189339_640.jpg)
![As regiões mais afetadas incluem alguns Estados do Norte, Mato Grosso do Sul, interior do Paraná e São Paulo. (Imagem: pixabay)](https://br.bossanews.com/wp-content/uploads/2024/09/sunset-1365830_640-630x420.jpg)
O calor intenso que tem assolado o Brasil ao longo dos últimos meses impulsionou uma demanda por energia elétrica, a nível de colocar o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a registrar um novo recorde na demanda máxima de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Desde novembro de 2023, o Sistema Interligado Nacional vêm enfrentando diversos recordes na demanda instantânea de carga, um reflexo direto das ondas de calor que já afetaram os quatro cantos do país.
“O comportamento da carga foi influenciado por questões climáticas, principalmente pelas elevadas temperaturas em quase todo o país, que teve o registro de mais uma onda de calor”, disse a ONS, em comunicado.
No dia 15 de março de 2024, por exemplo, às 14h37, a demanda atingiu a marca de 102.478 megawatts (MW), poucos dias antes do término oficial do verão. 92,5% desta marca foram atendidas por fontes de energia sustentável, além de um recorde na carga média, alcançando 91.338 MW-médio.
++ Água salgada pode ser transformada em potável por sistema inédito
O ONS divulgou que os dois picos anteriores de demanda máxima foram observados em 7 de fevereiro do ano passado, atingindo 101.860 MW, e em 14 de novembro de 2023, quando a demanda chegou a 101.475 MW. Sobre a carga média, o recorde anterior anotava 17 de novembro de 2023, com um valor de 90.596 MW-médio.