Sean “Diddy” Combs, um dos nomes mais influentes da indústria musical, está no centro de uma nova onda de acusações de abuso sexual. Vários processos foram movidos contra o rapper e empresário, incluindo relatos de agressões que teriam ocorrido ao longo de décadas em diferentes locais dos Estados Unidos.
Entre os novos processos, um homem identificado como John Doe afirma ter sido coagido por Diddy a atos sexuais durante anos, começando em 2007. Ele diz ter conhecido o rapper quando trabalhava como artista adulto em Las Vegas e que, após ser contratado para um show de striptease, passou a ser alvo de assédios recorrentes. O processo alega que Combs teria o forçado a situações sexuais, incluindo encontros filmados sem consentimento e o uso de substâncias como viagra para coação.
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Duas mulheres também entraram com ações alegando terem sido drogadas e abusadas sexualmente em festas promovidas por Diddy nos anos 1990. Uma delas afirma que, além da agressão, foi filmada sem consentimento e impedida de exigir a destruição das imagens.
Outra denúncia, feita por um homem, relata que o rapper teria o drogado e o abusado em uma festa em 2015. Segundo a vítima, que era um aspirante a rapper na época, ele perdeu a consciência e acordou com Diddy apalpando seu corpo.
Os advogados do artista rejeitam as alegações, classificando os processos como “falsos e difamatórios”. Em nota à revista Rolling Stone, a defesa argumenta que as denúncias não têm fundamento e que Diddy confia na Justiça.
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“Não importa quantos processos sejam movidos, isso não mudará o fato de que o Sr. Combs nunca abusou sexualmente ou fez tráfico sexual de ninguém – homem ou mulher, adulto ou menor”, declarou a equipe jurídica do rapper.
Além das ações civis, Combs enfrenta processos federais por acusações de extorsão, tráfico sexual e obstrução da Justiça. Ele segue detido em Nova York, onde aguarda julgamento.
