Um novo livro sobre a rotina da realeza britânica promete reacender polêmicas envolvendo o príncipe Andrew. Segundo trechos da obra “Yes Ma’am: The Secret Life of Royal Servants”, escrita pelo especialista Tom Quinn, o filho da rainha Elizabeth II teria demitido um funcionário por se incomodar com uma pinta em seu rosto.
Além desse episódio, a publicação, que será lançada no Reino Unido em 18 de fevereiro, menciona outro caso em que Andrew teria dispensado um membro da equipe apenas por ele usar uma gravata de náilon. Os relatos são atribuídos a ex-funcionários do palácio, que descrevem o Duque de York como “mandão” e com tendência a agir como “um clássico valentão de escola”.
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“Ele sempre pareceu frustrado por não ser o primogênito e, consequentemente, não ter sido destinado ao trono. Essa frustração o tornava autoritário e temperamental”, revelou um dos entrevistados no livro. Segundo o relato, Andrew demonstrava lealdade quando gostava de um membro da equipe, mas não hesitava em ser ríspido caso algo saísse do seu controle.
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Essa não é a primeira vez que surgem críticas ao comportamento do Duque de York. Em 2022, o ex-policial Paul Page, que trabalhou no Comando de Proteção Real entre 1998 e 2004, afirmou ter conhecimento de ao menos 12 denúncias de bullying contra Andrew, algumas delas registradas dentro do próprio Palácio de Buckingham.
Até o momento, a família real britânica não se pronunciou sobre as revelações contidas no livro.