Uma análise realizada por pesquisadores indicou que as cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) podem registrar acréscimo de 20% a 30% na frequência de tempestades severas entre 2025 e 2034, com base em dados climáticos dos últimos dez anos.
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Osmar Pinto Junior, integrante do grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe, e responsável pela avaliação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), explicou que uma tempestade severa é caracterizada por intensa atividade de raios e ventos fortes, fatores capazes de causar danos significativos à infraestrutura urbana.
Entre os sinais já observados, os pesquisadores destacaram o aumento na incidência de raios na capital paulista durante o último mês de janeiro. Segundo eles, essa alteração pode ser relacionada às alterações climáticas e à intensificação do fenômeno El Niño, que, ao aquecer as águas do Oceano Pacífico, exerce impacto global sobre o clima.
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Os dados revelam que, em tempestade ‘normal’, ocorrem, 100 descargas atmosféricas em média, enquanto outros eventos mais impactantes podem ultrapassar a marca de mil raios, acompanhados de ventos que chegam ao patamar de mais de 70 km/h.