Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, formularam um teste com biomarcadores, em que o resultado detectou os indícios precoces do Alzheimer. Segundo eles, o exame pode identificar sinais da doença até uma década antes dos primeiros sintomas aparecerem.
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A pesquisa tem como objetivo de medir a quantidade da “proteína tau” no cérebro e líquido cefalorraquidiano, dados que se relacionam diretamente com o aparecimento da doença.
Quando a proteína tau é acumulada, esse processo pode ser chamado de “emaranhado” e esse acúmulo está intimamente associado ao desenvolvimento do Alzheimer. Thomas Karikari, autor principal do estudo, em conjunto com sua equipe, descobriram um conjunto específico da tau cuja composição é formada por 111 aminoácidos: dentre eles, dois chamaram a atenção, os p-tau-262 e p-tau-356.
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Quando p-tau-262 e p-tau-356 sofrem modificações, isso pode ser um sinal de alerta de que a proteína tau está começando a se acumular. Assim, analisar e acompanhar esses dois biomarcadores é importante para garantir o diagnóstico precoce do Alzheimer. No caso do processo de diagnóstico precoce da doença, os biomarcadores podem medir o quanto de proteína tau foi acumulada em áreas específicas do cérebro e verificar as modificações sofridas.