A polícia de Nuevo León, no México, emitiu um alerta na última quarta-feira (12) sobre o sequestro de uma recém-nascida. Segundo a denúncia, feita por Silvia Amairani, de 19 anos, dois desconhecidos com sotaque estrangeiro teriam levado a bebê à força. O caso mobilizou as autoridades, que iniciaram buscas urgentes para localizar a criança. O alerta dizia que, devido às circunstâncias, a vida do bebê estava em risco.
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Conforme a investigação avançou, a história começou a desmoronar. Médicos analisaram documentos e descobriram que Silvia nunca esteve grávida. Exames confirmaram que não havia sinais de gestação. No dia seguinte, a polícia desmentiu o caso, informando que tudo não passou de um alarme falso. O alerta Amber foi desativado, e a população foi avisada sobre a farsa.
A hipótese é de que Silvia tenha passado por uma gravidez psicológica. Mesmo sem confirmação médica, organizou um chá de bebê em dezembro de 2024 para celebrar a chegada da suposta filha. Em depoimento, admitiu que nunca recebeu diagnóstico médico confirmando a gravidez. A revelação chocou a comunidade, que acompanhava o caso com preocupação.
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Agora, Silvia enfrenta questionamentos sobre sua versão dos fatos. Ela terá que explicar por que inventou o bebê e o suposto sequestro. Além disso, precisará esclarecer por que acusou duas pessoas desconhecidas de um crime que nunca aconteceu.