Thomas tinha 2 anos quando foi picado 5 vezes por um escorpião na madrugada de 1º de janeiro de 2023. O ataque foi na cabeça, deixando o menino com paralisia cerebral. Desde então, sua vida mudou drasticamente. Ele não fala nem anda, mas ainda faz pequenos avanços a cada dia. A mãe, Adriana, relata que ele se comunica com piscadas ou levantando o braço. Mesmo com a gravidade do quadro, ela se apega à esperança.
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Após as picadas, Thomas ficou muito mal, com cansaço respiratório e edema pulmonar. A equipe médica decidiu intubá-lo, mas a situação não melhorou logo. “Achei que seria rápido”, contou a mãe, que acreditava que ele se recuperaria rapidamente. A carga de veneno atingiu o coração do menino, o que comprometeu sua circulação sanguínea. A recuperação foi longa, com 100 dias na UTI e o diagnóstico de paralisia cerebral.
Hoje, dois anos após o acidente, Thomas ainda usa ventilação mecânica. Embora os médicos não soubessem até onde ele chegaria, ele tem feito progressos. Adriana celebra cada pequeno avanço. Ela luta para proporcionar a melhor qualidade de vida ao filho. Apesar das dificuldades financeiras, com tratamentos e terapias caros, ela não desiste. Seu objetivo é mostrar ao filho o mundo e permitir que ele tenha uma vida de criança.
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Adriana e o marido enfrentam muitos desafios como pais de uma criança com deficiência. Para ter mais tempo com Thomas, abriram uma cafeteria e ela trabalha como freelancer. Ela compartilha sua rotina e os desafios nas redes sociais, com o intuito de promover a inclusão e combater o preconceito. “A vida continua”, diz ela, mesmo diante dos momentos mais difíceis.
Fonte: Revista Crescer
