Uma visita ao antigo campo de concentração de Auschwitz mudou para sempre a vida de Yuval Poran, um jovem de 17 anos do Bronx, em Nova York. Durante a viagem, organizada por um grupo de escoteiros, ele encontrou uma pista sobre o paradeiro de um parente desaparecido durante o Holocausto, encerrando um mistério que durou oito décadas.
A família de Yuval sempre conviveu com a incerteza sobre o destino de Freddy Popper, irmão de seu avô, Michael Popper. Separados ainda crianças para tentar escapar da perseguição nazista, Michael sobreviveu escondido em um celeiro na Eslováquia, enquanto Freddy foi enviado a Budapeste, na Hungria. A partir de 1944, com a invasão alemã ao país, seu paradeiro tornou-se desconhecido.
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Durante a visita ao museu de Auschwitz, Yuval observava a exposição de desenhos feitos por crianças que passaram pelo campo quando um detalhe chamou sua atenção. Entre as assinaturas nos trabalhos expostos, ele reconheceu um nome familiar: Freddy Popper. O achado confirmou que o tio-avô esteve no campo de concentração, encerrando a incerteza que marcou gerações.
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A descoberta teve um impacto profundo na família. “Foi um momento avassalador”, disse sua mãe, Michal Poran. “Ele trouxe uma prova e um encerramento que nunca imaginamos ser possível.”
Para Yuval, a viagem se tornou mais do que um aprendizado sobre história. “Eu queria que meu avô tivesse visto isso. Teria sido triste, mas acho que ele ficaria orgulhoso de mim por ter encontrado esse pedaço da nossa história.”