Existem alimentos que nos geram picos de glicose são os carboidratos, e, ao consumirmos doces ou outros tipos de carboidratos, os níveis de glicose no sangue aumentam – conhecido como “hiperglicemia pós-prandial”.
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Embora seja considerado ao natural, pessoas com diabetes apresentam aumento e pode ser mais intenso, tornando essencial o controle desses picos para evitar complicações.
“Os picos de glicose são os aumentos rápidos e excessivos, acima do padrão, dos níveis de açúcar no sangue após a ingestão de alimentos ricos em carboidrato”, explicou Matheus Azevedo, médico especialista em Nutrologia. “O corpo responde a isso liberando grandes quantidades de insulina para normalizar essa glicose na corrente sanguínea, o que pode levar a um efeito rebote, causando uma hipoglicemia reativa e o aumento da fome”, disse.
Quando a insulina é liberada para reduzir o pico de glicose, podem surgir alguns sintomas, especialmente se a queda for mais acentuada. Entre eles, estão fome excessiva, cansaço, tontura, dor de cabeça, mudanças de humor e dificuldade de concentração. “Primeiro de tudo, ocorre a resistência insulínica. O corpo passa a produzir mais insulina para controlar essa glicose em excesso na corrente sanguínea, aumentando o risco de diabetes tipo 2, além da obesidade e do sobrepeso”, afirmou Azevedo.
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Segundo o especialista, o aumento da insulina pode dificultar a perda de peso e contribuir para o acúmulo de gordura visceral, especialmente na região abdominal. “Evitar o pico de glicemia favorece o emagrecimento, porque mantêm a insulina mais baixa, facilitando a queima de gordura, reduzindo a fome e o desejo por doce e, consequentemente, evitando compulsões, melhora o metabolismo e favorece a utilização da gordura como fonte de energia. Tudo isso leva ao emagrecimento e evita o acúmulo de gordura visceral, que é a mais danosa para a nossa saúde e está diretamente relacionada à resistência insulínica”, explicou Azevedo.