Pesquisadores encontraram mais de 4 mil fragmentos de cascas de ovos de dinossauro com cerca de 100 milhões de anos. Essa descoberta ocorreu em um sítio paleontológico na Formação Cedar Mountain, em Utah, nos Estados Unidos. O local já havia sido explorado há 50 anos, quando a primeira casca de ovo fóssil foi identificada. Agora, a equipe revisitou o local, escavando 20 pontos e reunindo novos fragmentos para estudo.
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A análise das cascas revelou informações importantes sobre os dinossauros da região. Os cientistas não conseguiram associar diretamente os ovos a espécies específicas, então se concentraram nas características externas das cascas. Eles realizaram também análises microscópicas para estudar a espessura e a microestrutura interna, buscando pistas para determinar a origem dos ovos.
Com o avanço das investigações, a equipe identificou pelo menos seis espécies diferentes de dinossauros. Três tipos de ovos pertencem aos oviraptorossauros, répteis semelhantes a pássaros. Outros dois são de ornitópodes herbívoros, e um último exemplar é relacionado aos ancestrais dos crocodilos modernos. Esse estudo é o primeiro a identificar tais ootaxa na América do Norte, incluindo espécies antes registradas apenas na Europa.
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A pesquisa oferece uma nova visão sobre os ecossistemas do Cretáceo. Ela sugere que os dinossauros eram mais diversos e coexistiam de formas mais complexas do que se pensava. Esses resultados também têm implicações para a compreensão da migração, das relações evolutivas e da estabilidade dos ecossistemas na era Cenomaniana, entre 100 e 93 milhões de anos atrás.
Fonte: IFLScience
