A estátua do Oscar é um dos símbolos mais icônicos do cinema. Criada em 1929, sua concepção ficou a cargo de Cedric Gibbons, diretor de arte do estúdio MGM. O design, que mostra um cavaleiro segurando uma espada sobre um rolo de filme, permanece inalterado até hoje. As cinco divisões do rolo representam os ramos originais da Academia: atores, diretores, produtores, técnicos e roteiristas.
++ A arte de David Simon: esculturas tão realistas que parecem ganhar vida
O escultor George Stanley foi o responsável pela versão final da estatueta, esculpindo-a sem um modelo vivo. Existe uma lenda sobre Emilio Fernández, um figurante mexicano, que teria posado nu para Stanley, mas nunca se confirmou. Desde sua criação, a estatueta tem sido feita de bronze maciço, com um acabamento de ouro 24 quilates.
Durante a Segunda Guerra Mundial, devido à escassez de metais, os Oscars foram feitos de gesso pintado. Após a guerra, os vencedores puderam trocar os prêmios de gesso por versões de bronze. A produção das estatuetas de 2025 começa com um modelo de impressora 3D e passa por um processo meticuloso, incluindo moldagem, derretimento de cera, e acabamento manual.
As estatuetas entregues durante a cerimônia não têm as placas de identificação dos vencedores. Essas placas são fixadas posteriormente. Além disso, é proibido vender um Oscar. Se algum vencedor quiser se desfazer de sua estatueta, ele deve devolvê-la à Academia. A estatueta tem 34,29 cm de altura e pesa 3,8 kg.