Homens com níveis mais altos de espermatozoides fortes e ágeis podem viver quase três anos a mais do que aqueles com qualidade espermática inferior, apontou um estudo publicado na revista Human Reproduction.
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A capacidade dos espermatozoides de se moverem adequadamente pelo trato reprodutivo feminino para alcançar e fertilizar um óvulo é conhecida como motilidade. “Em termos absolutos, homens com uma contagem total de espermatozoides móveis superior a 120 milhões (por mililitro de sêmen) viveram 2,7 anos a mais do que homens com uma contagem total móvel entre 0 e 5 milhões”, explicou a autora principal do estudo, Lærke Priskorn, pesquisadora e doutoranda no Hospital Universitário de Copenhague — Rigshospitalet, na Dinamarca, em um comunicado.
“O fato de haver uma associação entre a qualidade do sêmen e a longevidade é uma descoberta importante”, disse o Dr. Michael Eisenberg, professor de urologia e diretor de medicina reprodutiva masculina e cirurgia na Escola de Medicina da Universidade de Stanford.
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De acordo com Eisenberg, uma motilidade espermática de 125 milhões por mililitro de sêmen é considerada normal para um homem fértil. Todavia, os especialistas alertam que esse valor não garantem a fertilidade masculina.