A comunicação é essencial para o desenvolvimento humano, mas algumas condições podem dificultar esse processo. Entre elas, a anquiloglossia, conhecida popularmente como “língua presa”, pode afetar desde a fala até a alimentação. A condição ocorre quando o frênulo lingual — pequena membrana que conecta a língua ao assoalho da boca — é curto ou rígido, limitando os movimentos da língua.
O problema pode ser identificado ainda na infância, especialmente quando interfere na amamentação ou na formação da fala. Em alguns casos, a restrição é leve e não causa grandes dificuldades, mas situações mais severas podem comprometer a pronúncia de sons como “r” e “l”, além de dificultar a mastigação e a higiene bucal.
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Embora as causas exatas da anquiloglossia ainda sejam estudadas, há indícios de influência genética, pois a condição pode ser recorrente em algumas famílias. O diagnóstico costuma ser feito por pediatras, fonoaudiólogos ou dentistas, que avaliam o impacto da limitação nos movimentos da língua.
O tratamento varia de acordo com a gravidade do caso. Em situações mais brandas, sessões de fonoaudiologia podem ajudar a melhorar a mobilidade da língua. Já nos casos em que a restrição compromete funções essenciais, pode ser indicada a realização de procedimentos cirúrgicos, como a frenotomia, que consiste no corte do frênulo, ou a frenectomia, intervenção mais profunda para liberação da língua.
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Mesmo sendo uma condição congênita, o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado podem minimizar os impactos da língua presa, garantindo uma melhor qualidade de vida para aqueles que enfrentam essa limitação.