








Pesquisadores identificaram a mais antiga evidência de fotossíntese. A descoberta aconteceu após análise de fósseis de 1,75 bilhão de anos coletados na Austrália, Canadá e República Democrática do Congo.
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Um estudo publicado na revista Nature apontou que os fósseis reuníam evidências de cianobactérias. Os cientistas acreditam que elas surgiram pela primeira vez de 2 a 3 bilhões de anos atrás, antes de evoluir para serem capazes de produzir oxigênio, ou fotossíntese oxigenada.
Esses fósseis analisados apresentavam estruturas fotossintéticas, conhecidas como membranas tilacóides, que contêm pigmentos como a clorofila, que convertem luz em energia química por meio da fotossíntese.
As cianobactérias foram preservadas em uma argila de lama que foi compactada ao longo do tempo até se tornar rocha. Os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada microscopia eletrônica de transmissão (TEM) para observar as membranas e outros pequenos detalhes preservados nos fósseis.
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“Encontrar essas membranas nos diz que [essas células] são de fato cianobactérias que estão realizando fotossíntese oxigenada. Isso atrasa o registro fóssil dessas membranas em 1,2 bilhão de anos”, declarou Emmanuelle Javaux, paleobióloga da Universidade de Liège, na Bélgica, e autora principal do estudo.