Um homem escalou a Elizabeth Tower, onde está localizado o sino Big Ben, em Londres, para realizar um protesto em apoio à Palestina. Sem qualquer equipamento de segurança, ele amarrou uma bandeira palestina na estrutura e gritou “Free Palestine” enquanto transmitia a ação ao vivo pela internet.
O resgate mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Ambulância de Londres, além de vários veículos de emergência. Agentes utilizaram uma plataforma elevatória para tentar convencê-lo a descer. Após cerca de três horas, o manifestante foi retirado pelas autoridades e levado sob custódia para interrogatório. Sua identidade ainda não foi divulgada.
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Durante a escalada, o ativista retirou os sapatos e, ao subir ainda mais alto, feriu os pés, deixando marcas de sangue na estrutura da torre. Em sua transmissão, afirmou que “manifestantes pacíficos estão sendo brutalmente presos” e justificou o ato como uma forma de levar o protesto “ao centro da democracia no Reino Unido”.
O episódio acontece em meio a manifestações globais relacionadas ao conflito entre Israel e Hamas. Em Londres, cerca de 100 pessoas se reuniram na Parliament Square para demonstrar apoio ao ativista, exibindo cartazes e entoando palavras de ordem contra a posição do governo britânico e a cobertura da mídia sobre o tema.
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No mesmo dia, outro protesto pró-Palestina ocorreu na Escócia, onde ativistas picharam a grama do campo de golfe Trump Turnberry, de Donald Trump, com a frase “Gaza não está à venda”. O ato foi uma crítica à postura do ex-presidente dos Estados Unidos em relação ao conflito no Oriente Médio.