Um novo evento climático global foi registrado e levantou novas preocupações: a menor extensão de gelo marinho já observada, segundo dados do observatório europeu Copernicus (C3S).
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O evento crítico ocorreu em paralelo com o terceiro mês de fevereiro mais quente da história, em que se intensificam os alertas sobre as rápidas mudanças climáticas que afetam o planeta.
A extensão do gelo marinho atingiu níveis sem precedentes no início de fevereiro, sendo mantida abaixo dos recordes anteriores. No Ártico, a cobertura de gelo ficou 8% abaixo da média, marcando o menor valor já registrado para o mês e o terceiro mês consecutivo de recordes negativos.
A sequência de temperaturas recordes nos últimos dois anos, persiste. Em fevereiro de 2025, foi registrado uma temperatura média global de 13,36 °C, um aumento de 0,63 °C em relação à média de 1991–2020. O mês também ultrapassou em 1,59 °C os níveis pré-industriais, referência para o Acordo de Paris, com 19 dos últimos 20 meses registrando temperaturas acima deste limite.
O aumento das temperaturas e o degelo acelerado têm consequências gigantescas. O inverno no hemisfério norte foi o segundo mais quente já registrado, com anomalias de temperatura evidentes em diversas regiões, incluindo o norte da Escandinávia, Islândia, Alpes, Ártico, partes da América do Sul e Oceania.
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Os dados divulgados pelo Copernicus reforçam a urgência de ações globais para controlar as mudanças climáticas, sendo que a redução do gelo marinho e o aumento das temperaturas globais são sinais claros da aceleração do aquecimento global, com impactos diretos em ecossistemas e comunidades no mundo.
