Um novo estudo científico apontou que pessoas que doam sangue com frequência correm menos risco de receberem o diagnóstico de cânceres no sangue, como a leucemia.
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O trabalho, realizado por pesquisadores do Instituto Francis Crick, em Londres, na Inglaterra, avaliou amostras de sangue coletadas de mais de 200 doadores frequentes de sangue — pessoas que fizeram três doações por ano ao longo de 40 anos — e doadores esporádicos, que doaram sangue menos de cinco vezes no total.
Os pesquisadores detectaram que os grupos mostraram um nível semelhante de células geneticamente diferentes, mas a composição dessas células era diferente. Segundo o estudo, ambos os grupos possuíam clones com alterações em um gene chamado DNMT3A, conhecido por sofrer mutação em pessoas que desenvolvem leucemia.
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Porém, mutações encontradas nos doadores frequentes não estavam associadas ao câncer. A pesquisa sugere que a doação regular de sangue pode favorecer mutações genéticas que ajudam o corpo a se recuperar melhor da perda de sangue — sem aumentar o risco de leucemia.